"Porque eu comecei isso"... É assim que a doce e determinada Jenny Lee inicia suas memórias sobre seu trabalho como parteira no East End, bairro pobre de Londres, na década de 1950. Marcada pelas sensibilidades de quem vive a tratar pacientes com experiências de vida que se dividem entre as dores das injustiças sociais e as pequenas satisfações e alegrias cotidianas, Call the Midwife trata sobre as possibilidades de felicidade e esperança nos ambientes e nas situações mais ásperas. Junto à Nonatus House, cuidada por freiras que administravam sozinhas os trabalhos de assistência médica e parto até que as enfermeiras começaram a ser enviadas pelo Sistema de Saúde, Jenny e suas colegas de trabalho se dispõem a lidar com os habitantes do East End, em suas fragilidades e resistências, aprendendo muito além da prática de enfermagem, mas sobre o amor, a esperança, o companheirismo e a ternura.